A trama é tão complexa e inacreditável que seria difícil até para
autores de ficção conseguir pensar num enredo tão incrível. Condenado a
dez anos de prisão por estuprar a própria filha, em 2006, com quem teria
mantido um relacionamento amoroso, X., de 47 anos, agora tenta se
livrar da acusação de lesão corporal, também contra a moça, no mesmo
ano.
Em fevereiro deste ano, ele foi condenado a dois anos e meio, em regime
aberto, pelo crime de lesão corporal. Ainda não cumpre a pena porque a
defesa recorreu da decisão. Atualmente, pelo estupro, está em regime
domiciliar, sendo monitorado por uma tornozeleira eletrônica.
O acusado não quis falar sobre a trama na qual está envolvido, mas
autorizou o advogado Hugo Ramos de Oliveira a fazê-lo. Ele conta que X. e
a filha não sabiam do parentesco quando começaram um relacionamento
amoroso. Segundo o advogado, eles chegaram a morar juntos por quase
cinco anos.
O episódio da suposta lesão corporal, de acordo com Hugo, teria
acontecido por um desentendimento. A filha, mesmo morando com o pai, e
ainda mantendo um relacionamento com ele, estaria namorando outro rapaz.
Inconformado, o suspeito tentou dar fim à traição, dando início a uma
briga.
À Justiça, a moça, disse que, na ocasião, o pai ameaçou seu namorado
pelo telefone. Em seguida, disse que seria obrigado a matá-la, mostrando
uma corda que estava amarrada na escada. No dia, o acusado acabou não
fazendo nada contra a filha, mas, depois disso, começou uma perseguição.
Em momento nenhum, em seus depoimentos, a jovem diz que tinha um
relacionamento com o pai.
- Parece que ela tenta sair daquele passado, por não querer assumir que se envolveu com o pai - diz Hugo.
fonte caioca alerta
blog bairro padre palhano, sobral.ce






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