terça-feira, 7 de agosto de 2012

QUANTO VALE UMA VIDA


O enfrentamento às drogas nas cidades brasileiras não deve mais ser tratado como assunto único ou restrito ao setor de Segurança Pública, uma vez que, incontestavelmente, os danos e mazelas sociais incidem em diversas áreas sociais.
O cenário das ruas, durante o dia ou nas madrugadas, nos bairros da periferia ou nos bairros denominados nobres, consiste na realidade da mais concisa e permitida circulação de armas e  variadas substâncias tóxicas que vão desde à cola ao crack, no envolto de umas das mais graves pandemias, na caracterização de uma chaga social que responde pelos mais elevados índices de violência e homicídios entre os jovens, além de um quadro assustador de pessoas acometidas por depressão e outras complicações do trato mental, em decorrência do uso ou convívio com usuário de drogas.
Insistir na busca desse debate propõe a participação efetiva de governos, instituições e a sociedade em geral no estabelecimento da discussão que traz em si: a necessidade da internação compulsória aos dependentes químicos e usuários de drogas; a exigência de ações efetivas no combate ao tráfico em todos os seus portes (do pequeno ao grande, passando por atravessadores e por quem o financia); a composição de medidas direcionadas à intolerância que deve haver por parte e, principalmente, no âmbito interno das nossas polícias a toda e qualquer eventualidade de corrupção ou negligência; mas também a chamada que urgencia a obrigação dos pais, o dever da sociedade e a responsabilidade dos governos e da Justiça para com crianças e jovens que hoje, lamentavelmente, não conseguem chegar à estimativa de vida que ultrapasse os 23 anos de idade.
BLOG BAIRRO PADRE PALHANO, SOBRAL.CE

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