quarta-feira, 29 de abril de 2015

Inédito, invicto e de casa cheia! Ceará bate Bahia e leva a Copa do Nordeste


Ricardinho dá assistências para Charles e Gilvan, que decretam a maior conquista da história do Vovô. Estádio registra recorde de público: 63.903




Inédito, histórico, invicto... são tantas as alcunhas que talvez os 63.903 torcedores (recorde de público do estádio) que compareceram à Arena Castelão nesta quarta-feira (29), juntos, não sejam capazes de definir o tamanho da conquista do Ceará. Uma vitória maiúscula sobre o Bahia por 2 a 1 que confirmou a campanha impecável da equipe de Silas Pereira no certame nordestino. A coesão e a consistência era tamanha que se o ataque não acertava, a zaga resolvia. Os gols foram marcados pela dupla de beques Charles e Gilvan, em cruzamentos de Ricardinho. Um tento em cada etapa. Mas nem o gol de Max Biancchuchi foi capaz de desfazer a festa que coloriu de preto e branco o Castelão.

O domínio foi tão completo que se Magno Alves não resolvia, Ricardinho dava as cartas. O camisa 8, melhor jogador das finais, foi responsável pelas duas assistências que encontraram as cabeças de Charles e Gilvan, a dupla de zaga que se firmou na titularidade do Vovô. Pelo Bahia, nem Kieza nem Souza conseguiram resolver. Max Biancuchi até marcou, mas não adiantava mais. A festa foi caseira. E o torcedor sabe bem como comemorar.

O Bahia agora volta as atenções para o estadual. O Tricolor encara o Vitória da Conquista, no domingo (3), na Fonte Nova. Nos mesmos dia e horário, o Ceará enfrenta o Fortaleza, na mesma Arena Castelão, na finalíssima do Cearense. Tanto Tricolor Baiano (3 a 0) quanto Vovô (2 a 1) perderam o primeiro jogo nos estaduais.

Usa a cabeça, Vovô!

Na coletiva que precedeu o jogo contra o Bahia, Magno Alves garantiu: O jogo não iria para os pênaltis. Além de artilheiro, seria Magnata vidente? Façam suas apostas. Após os cerca de vinte minutos de atraso, uma franca troca de ataques brindou os torcedores da arquibancada. Rômulo, pelo Bahia, Magno Alves, pelo Ceará. Falta de oportunidade não foi. Sandro Manoel, bobamente, perdeu bola na intermediária e Kieza quase completou um contra-ataque perfeito para o Tricolor de Aço. 

O Ceará, dominante com a bola nos pés, sabia exatamente o que fazer. O maestro Ricardinho, decisivo no jogo da Fonte Nova, novamente apareceu para marcar seu nome na história do centenário Vovô. Um cruzamento perfeito, na cabeça de Charles, deu a dianteira aos donos da casa. Explosão da massa alvinegra. De fato, não haveria mais disputa de pênaltis. 

Ataque não marca? Zaga resolve!

Na volta do intervalo, Sérgio Soares precisava ir ao ataque. Sacou Rômulo e colocou Zé Roberto, mas o efeito não foi o desejado. Mais uma vez, foi o Ceará quem chegou com perigo. E mais uma vez, com os pés de Ricardinho, que acertou a trave e viu, caprichosamente, a bola correr pela área, sem que ninguém a colocasse para dentro do gol. O domínio era completo do Ceará. Dentro ou fora de campo. Dentro ou fora do estádio. A supremacia alvinegra era gritante. Tanto que, em nova cobrança de falta de Ricardinho, Gilvan, desta vez, subiu mais alto para decretar nova mudança no placar: 2 a 0 Vovô.

Se não vai na técnica, quem sabe na raça. O Bahia partia com o que tinha para o ataque. Saiu Pittoni, entrou Willians Santana. Até Sérgio Soares apressava uma reposição de bola, apostando as últimas fichas em alguma reação do Tricolor. Reação que não viria. Nem Kieza, nem Souza, nem nenhum tricolor seria capaz de colocar água no chopp do Ceará. Nem mesmo o gol de Max Bianccuchi, já nos minutos finais. A taça ficou no Ceará. O Castelão se coloriu de preto e branco.

Fonte: Globoesporte.cm

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