De acordo com uma testemunha, por volta de 17h, Silmara enviou uma mensagem de celular falando que gostaria de separar-se de Francisco Hebert, motivada por uma agressão sofrida, no sábado (11/04). Na ocasião, o rapaz teria dado um murro na então companheira. Silmara, então, pediu para uma amiga e para o padrasto, Francisco Márcio, acompanhá-la até a casa em que morava com Francisco Hebert, para que a ajudassem a retirar suas coisas do imóvel.
À polícia, a testemunha afirmou que, por volta de 19 horas, chegaram à residência do casal. Francisco Hebert estava sentado no sofá da sala, tomando cerveja. Na chegada, o rapaz não apresentou nenhum tipo de agressividade. No entanto, quando Silmara começou a retirar suas coisas do imóvel, Francisco Hebert começou a discutir por causa da divisão dos pertences.
Em meio às agressões verbais, Francisco deu um murro na televisão que era de Silmara. Ela, então, questionou a atitude do rapaz. Percebendo a agressividade de Francisco Hebert, a amiga de Silmara saiu da casa e ligou para a polícia. Francisco Márcio, padrasto da vítima, tentou acalmar a situação. Entretanto, ao perceber que a polícia estava sendo acionada, Francisco Hebert sacou uma faca e começou a desferir golpes contra Silmara. Ao tentar impedir que a enteada fosse ferida, Francisco Márcio também foi atingido. Ele morreu no local.
A Polícia Militar (PMDF) e o Corpo de Bombeiros (CBMDF) foram acionados. Silmara foi encaminhada ao Hospital Regional do Paranoá (HRPA) e, momentos depois, em função gravidade das lesões, foi removida para Hospital de Base. Entretanto, morreu, na madrugada desta quarta-feira (15/4).
Violência
Segundo uma testemunha, a atendente Silmara de Sousa da Silva, vivia em união estável com o motorista de aplicativo Francisco Hebert Aragão Moura, há pouco mais de 2 anos. O rapaz teria sido violento com a ex-companheira e com pessoas próximas a ela diversas vezes.
Radialista Denes Lima
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