Nessa data, eventos religiosos suspensos desde março por conta da pandemia do novo coronavírus foram liberados, por força de um decreto do governador Ibaneis Rocha (MDB). Assim, templos de grande porte, com capacidade para mais de 200 pessoas, puderam voltar a receber os fiéis para cerimônias coletivas. Porém, casos de religiosos infectados com a doença começaram a ser registrados.
Segundo a Arquidiocese de Brasília, nos últimos 20 dias, foram confirmados 10 casos da Covid-19 entre padres da capital do país. Os dados foram atualizados na última quinta-feira (23/7).
A Igreja Católica de Brasília também registrou a morte de um de seus vigários no período. O padre João da Silva morreu vítima da doença na madrugada de quarta-feira (22/7). Ele estava internado em hospital de São José dos Campos (SP), onde recebia o tratamento contra o coronavírus, e teve complicações.
De acordo com a Arquidiocese, a maioria dos 10 religiosos infectados pela Covid-19 está assintomática. A doença foi descoberta porque eles foram orientados a fazer testes para detecção do coronavírus com frequência. A Arquidiocese informou também que, após o diagnóstico positivo, os religiosos ficam afastados para cuidar da saúde.
Já o Conselho de Pastores Evangélicos do DF (Copev-DF) informou não possuir um levantamento de casos entre os líderes evangélicos. O presidente da entidade, Josimar Francisco, disse que são poucos os infectados em Brasília.
“Temos mais informações como um todo, em nível nacional. Aqui no DF, não são muitos”, afirmou. A entidade conta com cerca de 3 mil integrantes, segundo Josimar.
“Nós, do Copev-DF, não registramos nenhuma morte de pastor. Sabemos de casos isolados, de familiares de membros de igrejas em Planaltina e também no Paranoá. Mas nada de gravíssimo que chegasse a assustar a gente”, acrescentou.
0 comentários:
Postar um comentário