terça-feira, 1 de setembro de 2020

TERCEIRA FASE DA OPERAÇÃO 'AMAZÔNIA VIVA' RESULTA EM PRISÕES, APREENSÕES E ÁREAS EMBARGADAS POR DESMATAMENTO ILEGAL NO PARÁ

 

(Foto: Deca/Divulgação)

Nove pessoas foram presas, uma serraria foi interditada e 424m³ de madeira apreendidos durante a terceira fase da operação 'Amazônia Viva', deflagrada em seis municípios do Pará. O balanço desta fase, realizada entre os dias 17 e 29 de agosto, foi divulgado nesta terça-feira (1º).

De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a operação apresentou a maior redução de desmatamento em sua terceira etapa, com diminuição de 59% nas áreas estaduais, em comparativo ao mesmo período de 2019. A operação faz parte da Força Estadual de Combate ao Desmatamento e Queimadas.

A terceira fase na operação foi deflagrada nos municípios de Uruará, Anapú, Pacajá, Itaituba, Novo Progresso e São Félix do Xingu. Dos mais de 420m³ de madeira apreendida, 185m³ são em tora, 204m³ de serrada e 34m³ de estaca. Segundo a Semas, as madeiras serão destinadas à instituições de caridade, órgãos estaduais ou municipais ou serão leiloadas.

De acordo com as informações da Semas, uma área de 38.931,50 hectares foi embargada por desmatamento ilegal. Durante a operação foram apreendidos ainda seis tratores, dois caminhões, 27 armas de fogo, 36 motosserras, 62 munições de arma de fogo, um gerador, um guincho e uma balsa. Ao todo, foram realizadas seis perícias, quatro flagrante, 14 termos circunstanciados de ocorrências e quatro inquéritos policiais.

Segundo a Semas, os municípios de Altamira, São Felix do Xingu, Itaituba, Novo Progresso, Jacareacanga, Pacajá, Portel, Senador José Porfírio, Novo Repartimento, Trairão, Rurópolis, Uruara, Anapú, Santarém e Placas ocupam os primeiros lugares do ranking do desmatamento do Estado e são focos da Amazônia Viva, a partir de monitoramento realizado por satélite.

A operação foi realizada de forma integrada entre a Semas e Secretária de Segurança Pública do Estado, com a participação das Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros Militar (CBMPA), Centro de Perícias Renato Chaves (CPC), Defesa Civil, Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) e Graesp. Ao todo, mais de 150 profissionais participaram da terceira fase da operação.

G1/PA

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