“Rafael Fininho” é apontado pelas autoridades como assaltante de banco e carro-forte, traficante de drogas, seqüestrador e chefe de organização criminosa. Em 2018, ele foi preso numa operação na cidade de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
O bandido, segundo a polícia, responde por vários assaltos e homicídios. A Polícia ainda informou que ele participou da ação que deixou o delegado Raphael Vilarinho baleado na perna em julho do ano passado. Na época, ele era titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).
O bandido enveredou com sua facção pelos caminhos da política, financiado vários candidatos e, em 2018 chegou a ser empossado como assessor do vice-prefeito de Acarape.
Neste ano, o bandido esteve ao lado de vários candidatos da região do Maciço de Baturité, utilizando seus homens armados para coagir os eleitores e ativistas de candidatos rivais.
Arsenal descoberto
Em fevereiro de 2017, um paiol (depósito de armas), que pertencia à facção Comando Vermelho (CV), foi descoberto pela Polícia Civil. As armas avaliadas em R$ 200 mil foram localizadas no Bairro Boa-Fé, em Redenção, segundo uma fonte da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
A ação fez parte de uma operação da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), que havia prendido um dos suspeitos de atacar um banco, localizado em Redenção e acabou chegando às armas. O ataque teria sido arquitetado pelo ex-fuzileiro naval, que, na época, foi preso em Pernambuco.
O arsenal apreendido era composto por nove armas, dentre elas um fuzil AK-47, de origem russa; uma submetralhadora calibre nove milímetros; duas espingardas calibre 12; quatro pistolas, sendo uma da Polícia Militar (PMCE) e outra do Estado de Alagoas; e um revólver.
Além do armamento e dos explosivos, foram apreendidos coletes, roubados dos próprios vigilantes da agência bancária, celulares e cerca de 270 munições. O arsenal estava escondido na residência de Kaique da Silva Batista, responsável por guardar os recursos utilizados na investida à agência Bradesco de Redenção. Kaique Batista, que já respondeu por porte ilegal de armas e tráfico de drogas, foi detido horas após do ataque.







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