Antes do ocorrido, a vítima de feminicídio chegou a ter escolta oferecida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), com dois carros e homens armados e treinados em artes marciais, 24h por dia. Menos de dois meses após solicitar a segurança, dispensou a proteção à pedido de uma das filhas. “Meu pai não é bandido”, alegava a criança. “O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro lamenta profundamente a morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, vítima de feminicídio na Barra da Tijuca nesta quinta-feira (24)”, lamentou o TJ-RJ, em nota oficial. A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) também se manifestaram sobre o assassinato da juíza e prometem punição para o autor do crime.
“Nesta Nota Oficial conjunta, as entidades representativas dos magistrados fluminenses e brasileiros se solidarizam com os parentes e amigos da pranteada magistrada. Este crime bárbaro não ficará impune, asseguramos”. Viviane Arronenzi trabalhava na 16ª Vara de Fazenda Pública, onde atuou em decisões importantes, como o afastamento de Rubens Teixeira do cargo de presidente da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) em janeiro de 2018, e a proibição de o governo do Rio oferecer mais dinheiro para Concessionária Rio Barra S.A., responsável pelas obras da Linha 4 do metrô.
Blog Bairro Padre Palhano Sobral - CE 26\12\2020
0 comentários:
Postar um comentário