“O fato de não ter acionado a Polícia Militar gerou suspeitas. E quando o Samu chegou, foi percebido que havia mais de uma marca de tiro na vítima e a arma não estava no local, sinais que não indicavam suicídio”, explicou o delegado.
A perícia da Polícia Civil foi acionada e realizou exames residuográficos nos irmãos para identificar se algum deles teria realizado disparos; as amostras colhidas serão enviadas para laboratório. A perícia identificou que a vítima possuía quatro marcas de tiros e que havia sinais de sangue na bermuda do irmão mais velho. Os policiais perceberam também que nenhum dos filhos apresentava emoção diante do corpo do pai, demonstrando frieza para com a morte dele.
Após serem confrontados pelos militares, o irmão mais novo, menor de idade, assumiu o crime. Os dois foram encaminhados para a Delegacia Civil.
“O adolescente contou que o pai agredia a mãe deles e, no dia do crime, teria postado nas redes sociais uma foto com a amante dele, o que revoltou os filhos, que já não tinham boa relação com o pai”, informou Marcelo Franco.
O delegado informou ainda de que não há registros de que a mãe dos suspeitos tenha denunciado o marido por violência doméstica, o que poderia ter agravado a revolta dos filhos. O rapaz mais velho, de 21 anos, tinha passagem por furto, mas não possuía registro por crime violento. O adolescente nunca havia sido detido. As investigações vão continuar para identificar o autor dos disparos. A arma utilizada no crime, que ainda não foi encontrada, pertencia à vítima. Informações: G1 Vales de Minas
FONTE: GRUPOS POLÍCIA 24H







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