Sob comando do major Moura, do BPA, quatro guarnições, com 13 militares, foram ao local apurar o caso, por volta das 10h. A denúncia da realização , estava apenas o caseiro, que informou aos policiais o contato do proprietário do terreno e dos animais. Luiz Carlos Paiva Gonçalves então se comprometeu a comparecer na Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (DEMAPA), onde foi ouvido e assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), um registro de um fato tipificado como infração de menor potencial ofensivo onde se comprometeu a comparecer em juízo quando for necessário.De acordo com o delegado Goldemberg Gonzaga do Nascimento Souza, o homem confessou ser dono dos animais e do local, mas negou que usava os galos para rinhas. Apesar disso, o estado de saúde dos animais indicou os maus-tratos. Alguns foram encontrados cegos e com esporão cortados, além de machucados."Cinco animais foram trazidos. Um está cego, o outro está com a asa meio quebrada. Depois o veterinário fará o laudo no local e o restante dos animais serão apreendidos", explicou o delegado.
O crime de maus-tratos está previsto no artigo 32, da lei nº 9.605, que discorre sobre a prática de abuso, maus-tratos, ferimentos ou mutilações contra animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. A pena de reclusão vai de dois a cinco anos e mais a multa.Neste caso, não há autuação em flagrante, pois a nova alteração da "Lei Sansão", sancionada recentemente pelo presidente Jair Bolsonaro, só especifica o procedimento quando o caso envolve cães e gatos.
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