Vendia picolés, certificados do Kariri da Sorte e, dessa vez, levava consigo sacos com material reciclável para vender quando pedalava sua bicicleta pelo centro de Brejo Santo. De repente, parou e encostou o veículo, sentou no meio fio e passou a se auto massagear como se estivera sentido dores. Deitou e ali morreu em silêncio. A violência do infarto não lhe permitiu o tempo necessário de buscar socorro para o atendimento médico-hospitalar.
As ruas de Brejo Santo eram o seu ambiente de trabalho e, nesse ambiente, “Seu Chico” morreu enquanto trabalhava. Segundo o vereador Andrei Furtado, era uma pessoa bastante querida e que costumava encarar os desafios da vida sempre com muita determinação e vontade. Os infortúnios não o assustavam, mas, pelo contrário, encorajavam “Seu Chico” nas peregrinações pelas ruas de Brejo Santo.
Ele não deixava o cansaço transparecer, pois a alegria de viver se dava pelo acolhimento de todos que o recebiam com carinho por onde passava. Um homem simples que era o próprio retrato da humildade daqueles tipos que se tornam populares na vida social dos municípios. A pandemia até que prejudicou suas atividades, mas jamais arrefeceu a vontade de trabalhar e viver… até onde o coração permitiu.
(Fonte: Site Miséria)
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