“Mesmo clamando pela vida, eles a esfaquearam covardemente. Eles são cunhados e mataram a mulher para pagar uma dívida que tinham por drogas”, diz o delegado do caso, Antônio André dos Santos Júnior.
O lavrador Ednaldo da Conceição Silva, de 28 anos, e o vaqueiro, Franquisilva Borges do Nascimento, de 32 anos, foram presos na última quarta-feira (10), na casa de parentes em Rondon do Pará, no Pará, após uma operação em parceria com a Polícia Civil paraense.
De acordo com a polícia, no Pará, os dois confessaram o crime. Já em Goiás, conforme o investigador, Franquisilva mudou a versão e negou ter participado.
Responsável pela defesa de Franquisilva, Danilo Franquilino Silva Alves afirmou que o cliente é inocente e que provará isso durante o processo. "Ele não participou do crime. Ele não estava com o Ednaldo. Ele estava em Goiânia em busca de emprego de vaqueiro, que é sua profissão, mas estava passando dificuldades e decidiu voltar ao Pará para procurar emprego por lá, pois a família dele também é do Pará e, com isso, ajudaria nas despesas", disse Danilo.
Já Ednaldo da Conceição Silva não apresentou advogado até a última atualização desta reportagem, segundo a Polícia Civil.
Crime
A vítima, Haydee Oliveira da Silva Brites, de 59 anos, tinha câncer e recebia auxílio-doença. Ela morava sozinha em uma casa na Vila Mauá, em Goiânia.
O crime aconteceu na madrugada do dia 30 de abril do ano passado. De acordo com a Polícia Civil, os investigados arrombaram a porta da casa dela e roubaram uma TV de 59 polegadas e um aparelho celular. Os receptadores dos objetos levados da casa também foram presos, segundo a corporação.
Segundo o delegado, eles foram surpreendidos com a presença da vítima, efetuaram golpes de faca e mataram a mulher.
A filha da vítima contou aos policias que encontrou o corpo da mãe na manhã no dia 30 de abril, horário em que ela visitava a mãe todos os dias.
O inquérito do caso foi concluído em dezembro de 2020 pela Delegacia Estadual de Homicídios de Goiás (DIH). Se condenados pelo crime de latrocínio, eles podem pegar de 20 a 30 anos de prisão.
Fonte: G1








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