Proposta prevê que empresas privadas adquiram os imunizantes contra a covid para campanhas gratuitas entre seus funcionários. A principal alteração do texto é excluir a exigência, atualmente prevista em lei, de que as empresas só possam começar a vacinação própria após a imunização dos grupos prioritários pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A aprovação do texto se deu após a relatora do projeto, deputada Celina Leão (PP- DF), retirar um trecho que tratava da possibilidade de vacinar os familiares dos empregados.
O autor do projeto, deputado Hildo Rocha (MDB-BA), havia proposto ainda a dedução integral no Imposto de Renda de Pessoa Jurídica das despesas com a compra dos imunizantes. O trecho foi alvo de críticas e também foi excluído.
O autor do projeto disse ainda que o objetivo é acelerar a vacinação em massa da população.
“Esse projeto não fura fila, furar fila é colocar esses trabalhadores como grupos prioritários da fila de vacinação do SUS. Isso que as pessoas tem que compreender”, disse Hildo Rocha.
A oposição obstrui os trabalhos por ser contra a compra pela iniciativa privada, sob o argumento que isso provocaria inversão da prioridade na comercialização das vacinas. Os deputados lançaram mão do chamado “kit obstrução”, que são requerimentos para adiar as fases de discussão e votação.
(Gazeta Brasil)
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