Suzy apareceu no programa Fantástico em março de 2020 durante uma reportagem sobre transsexuais nos presídios brasileiros. Na época, seu depoimento chamou atenção após Suzy contar que não recebia visitas há 8 anos, e trocar um abraço com Drauzio ao fim da matéria.
Na ação, o pai da criança assassinada diz ter vivido um novo abalo psicológico ao reviver os fatos, e diz que Suzy recebeu “piedade social”. Após a reportagem, crianças chegaram a escrever cartas de apoio endereçadas a Suzy, sem que seus responsáveis soubessem quais os delitos havia cometido.
Em sua decisão, a juíza Regina de Oliveira Marques avalia que a reportagem foi negligente ao não “procurar conhecer os crimes cometidos por seus entrevistados” e retratá-los como “meras vítimas sociais”. A magistrada também ressaltou que o conteúdo provocou ” situação aflitiva com implicação psíquica” ao pai da criança.
– Qualquer expectador foi induzido erroneamente a acreditar que os entrevistados seriam meras vítimas sociais; devendo ser ressaltado que mesmo se tratando os entrevistados de autores de crimes contra o patrimônio e sua sexualidade, não implicaria em serem assim tratados, já que perniciosos à sociedade como um todo.
Drauzio Verella e a Rede Globo não se manifestaram sobre a decisão.
Com informações do Pleno News







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