Agentes da Guarda Municipal do Piauí presenciaram o crime, mas não fizeram nada. A corporação afirmou que vai apurar a conduta dos profissionais.
A Antra informou que enviou informações para os órgãos responsáveis e está acompanhando o caso
“Exigimos uma resposta imediata para identificar e responsabilizar os envolvidos nessa barbárie. É inadmissível a espetacularização da violência contra pessoas trans de forma pública e aceita de forma naturalizada por quem assiste passivamente esse horror”, publicou a entidade, nas redes sociais.
Enquanto era espancada por dois homens, a vítima era acusada de roubo. Crianças e mulheres presenciaram as agressões. O crime ocorreu no bairro São Joaquim, Zona Norte da capital piauiense.
“Amaral é uma travesti negra que está em alta vulnerabilidade social. E o que aconteceu hoje com ela em Teresina é a realidade de muitas travestis neste País. Ela, amanhã, estará novamente esquecida e invisibilizada até o dia em que não estiver mais entre nós”, enfatizou a entidade.
A vítima e um dos suspeitos foram conduzidos à Central de Flagrantes. Ainda não há informação se houve prisão.
LEIA NOTA DA ENTIDADE:
"Recebemos informações e um vídeo de UMA TRAVESTI NEGRA MANTIDA PRESA DENTRO DO PORTA MALAS DE UM CARRO E SUBMETIDA A ESPANCAMENTO E TORTURA POR UM GRUPO DE HOMENS EM TERESINA/PI.
A vítima foi amarrada e espancada. Jogada no chão, e a guarda municipal não tomou nenhuma atitude para impedir a tortura. Exigimos uma resposta imediata para identificar e responsabilizar os envolvidos nesta barbárie. É inadmissível a espetacularização da violência contra pessoas trans de forma pública e aceita de forma naturalizada por quem assiste passivamente esse horror!
Que ela seja levada à Justiça pelo seu erro, mas que tenha suporte diante de tamanha violên
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