O crime aconteceu por volta das 23h30. A Polícia Militar detalhou que dois homens armados invadiram a residência da família, que fica na Rua Santa Lúcia. O capitão Renato Brito, subcomandante da 10º Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), contou detalhes sobre a motivação do crime.
A mãe das vítimas também deu detalhes sobre a ação. Ela estava no imóvel no momento da invasão e não foi foi atingida pelos disparos. O nome dela não será divulgado para evitar represálias.
“Eu me escondi, com minha filha de cinco anos e minha neta, porque eles já vieram mesmo premeditados para tirar a vida de todo mundo. Na minha casa eram sete: eu, meu esposo, meus quatro filhos e minha netinha. Estava todo mundo dormindo e eu estava orando. Quando eles chegaram, eu ouvi a zoada deles arrombando o portão, dando tiro no cachorro e gritando que a gente tinha perdido", relatou.
"Eu gritei meu esposo, disse: ‘É tiro, tiro’. E aí eles invadiram, porque eles já conhecem aqui, eram moradores, vizinhos. Um invadiu pelo fundo e o irmão dele ficou na frente da porta, dando tiros”.
Ela contou como conseguiu sobreviver, e disse também que viu a filha, Emily, ser assassinada.
“Eu fiquei debaixo da cama, puxei minhas filhas. Só que uma delas [Emily] levantou, por causa da filhinha dela, achando que a filhinha dela não estava no meu meio, mas ela [neta] estava por dentro das minhas pernas. Ao invés de continuar abaixada comigo, levantou. Quando ela levantou, ele deu tiros nos peitos dela e no rosto. Depois eles fugiram”.
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“ É ódio, mágoa, despeito. O inimigo entra no coração. Chegou aqui e infelizmente nem tinha onde morar, a gente deu moradia a eles, acolheu, tirou eles do buraco. Depois que eles se estabeleceram, eles criaram inveja por Deus nos abençoar de maneiras especiais".
A PM foi acionada por outros moradores da área, mas já encontrou as vítimas mortas. O adolescente foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado inicialmente para o Hospital Municipal de Madre de Deus, antes de ser transferido para o HGE, por causa da gravidade dos ferimentos.
A delegacia de Madre de Deus apura o caso. Os suspeitos foram identificados por testemunhas e pela mãe das vítimas. Eles estão sendo procurados também por equipes da PM. Ainda não há detalhes sobre os sepultamentos.
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