domingo, 9 de janeiro de 2022

Fortaleza está em 'zona de alerta crítico' da ocupação de leitos de UTI do SUS para Covid-19, diz boletim da FioCruz



Boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) apresentado nesta sexta-feira (7) coloca Fortaleza na 'zona de alerta crítico' da ocupação de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para a Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS).


Segundo a FioCruz, Fortaleza tem 85% de ocupação de leitos de UTI da rede pública, mesmo percentual de Maceió. Goiânia está em primeiro, com 97% de ocupação dos leitos públicos.


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Ainda de acordo com a FioCruz, as taxas observadas não são comparáveis àquelas verificadas no pior momento da pandemia, há quase um ano, considerando a redução no número de leitos destinados à Covid-19. A FioCruz reforça que ainda é precoce, desta forma, afirmar que há uma nova pressão sobre os leitos de UTI, baseado apenas nos dados disponíveis e apresentados no boletim.


Capitais na zona de alerta crítico


Goiânia (97%)

Fortaleza (85%)

Maceió (85%)

Capitais na zona de alerta intermediário


Palmas (66%)

Salvador (62%)

Belo Horizonte (73%)

Capitais fora da zona de alerta


Porto Alegre (57%)

Brasília (57%)

Vitória (56%)

Campo Grande (47%)

Curitiba (46%)

Porto Velho (44%)

Florianópolis (42%)

Macapá (40%)

Cuiabá (36%)

São Paulo (35%)

Manaus (34%)

Natal (34%)

João Pessoa (32%)

São Luís (30%)

Rio Branco (10%)

Rio de Janeiro (2%)

Novas variantes, epidemias e festa de fim de ano

A FioCruz diz em seu boletim que o cenário atual conta com um agravante, no caso, a nova variante, a Ômicron, caracterizada até o momento por sua alta taxa de transmissão e baixa letalidade, que vem rapidamente se disseminando no país. Ao mesmo tempo há uma epidemia de influenza pelo vírus H3N2.


Além disso, FioCruz destaca que, o país vive um momento imediatamente posterior às festas de fim de ano, em que houve maior movimento de circulação de pessoas e eventos com aglomeração. Todos estes elementos contribuem para impactar negativamente a dinâmica da pandemia e a capacidade de enfrentamento, com impactos sobre a saúde da população e o sistema de saúde.


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