A reunião contou com a presença dos ministros da Casa Civil, Ciro Nogueira, de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e da Economia, Paulo Guedes, além do presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. E ocorreu sob o impacto de alertas que chegaram ao Planalto dando conta de uma insegurança generalizada de investidores em relação à outra proposta na mesa, a de um congelamento de preços. Por isso, a proposta de adoção de um subsídio direto acabou sendo considerada mais “palatável”. Mesmo assim, fontes palacianas, que participaram da reunião, apontaram que às duas alternativas são ruins.
De um lado o congelamento tira a credibilidade da Petrobras e geraria prejuízo, e os administradores da empresa poderiam ser penalizados criminalmente. Por outro lado, o subsídio poderia fazer com o dinheiro para bancar o aporte desaparecesse rapidamente, sem grande impacto, por conta da alta do preço do petróleo no mercado internacional. Ou seja, a população não seria beneficiada, apesar do custo fiscal elevado da proposta.
Ainda segundo o portal, A ideia ainda é de buscar um meio-termo. Há uma avaliação de que a desoneração de tributos, especialmente o ICMS, proposta que está em tramitação no Senado, pode evitar altas mais frequentes, mas a proposta enfrenta resistência dos governadores, em meio às negociações para as eleições. A Petrobras, o Ministério de Minas e Energia e ministros políticos defenderam a adoção do subsídio.
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