De acordo com a defesa da brasileira presa na Tailândia, a comunicação entre a jovem e os familiares estaria sendo feita por cartas, porque a superlotação nas prisões da Tailândia e a pandemia de Covid-19 estariam dificultado a realização de chamadas de vídeo.
– Difícil demais, demoram para responder. Até hoje a família não teve contato direto com ela. O contato é geralmente por e-mail, a resposta demora mais de 24 horas para chegar. Sempre dizem que estão fazendo o possível, mas não conseguimos avançar – disse a advogada Talita Franco, que faz parte da defesa de Mary Hellen.
A advogada Kaelly Cavoli Moreira, outra integrante da equipe que defende Mary Hellen no Brasil, contou que Thelma lutou “com todas as forças” para ver a filha. A defensora ainda disse que um e-mail foi enviado para que seja possível dar a notícia da morte da mãe para Mary Hellen.
– Em razão do fuso horário é possível que o contato seja feito após o enterro. Já encaminhamos um e-mail para a embaixada e também estamos tentando contato com o Samut Prakan [a prisão em que se encontra Mary Hellen] para darmos a notícia de maneira mais respeitosa e sensível. Sem sucesso até o momento, acredito que em razão do fuso horário – disse.
Na semana passada, a brasileira enviou uma carta para os familiares. Escrita em inglês, para facilitar o entendimento das autoridades locais, a jovem dizia no texto que esperava que a mãe melhorasse logo. Ela também enviava beijos e abraços para parentes e amigos.
Pleno News







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