A oceanógrafa Lívia Nunes, de 41 anos, denuncia caso de racismo em uma academia no bairro Guararapes, em Fortaleza.
De acordo com a vítima, a recepcionista do estabelecimento a viu com roupas brancas perto de uma família e deduziu que ela seria uma babá e não uma cliente. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Ceará. “Eu fui [para a academia] num horário que geralmente não ia. Eu não tinha ainda nem um mês na academia e eu só ia para a natação. Eu estava com um short branco, uma blusa branca e, embaixo, o meu maiô. Passaram na minha frente duas crianças com roupa de karatê e a mãe. A família branca.
Todos passaram pelo reconhecimento facial. Na minha vez, a recepcionista se achou no direito de perguntar se eu estava acompanhando a mãe dos meninos, deduzindo que eu era babá. Eu olhei para ela não acreditando, porque esse não é o procedimento”, detalhou Lívia.
Ainda de acordo com a oceanógrafa, a gerente de vendas estava ao lado da recepcionista e só depois a reconheceu como cliente. Ela alega que a empresa não se retratou pela injúria racial.
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