segunda-feira, 19 de junho de 2023

CGD ABSOLVE POLICIAL ACUSADO INJUSTAMENTE DE PARTICIPAÇÃO DA CHACINA DO CURIÓ



O policial militar Ideraldo Amâncio, natural do Rio Grande do Norte, é casado pai de família,
vindo de uma família de agricultores e pescadores. Sempre a vida lhe foi muito dura, tendo em muitos momentos passado grande necessidades, chegando a lhe faltar até o alimento. Por este motivo, sua infância foi marcada desde cedo pelo trabalho duro junto com seu pai para alimentar sua família. Dentre os trabalhos que enfrentou a roça foi a porta de entrada. Amâncio já trabalhou fazendo carvão, pescando e tirando cocos, arriscando a própria vida por um prato de comida. Mesmo com todas as dificuldades que a vida lhe impôs, o PM concluiu com dificuldades o ensino médio e decidiu por vocação estudar para o concurso da GLORIOSA Polícia Militar do Ceará.

Assim, migrou para a cidade aos 20 anos em busca de trabalhar para conquistar o grande sonho. No ano de 2012 foi aprovado e ingressou nos quadros da Polícia Militar do Ceará.

O PM Amâncio desde cedo foi policial padrão. Sua ficha é recheada de elogios e já salvou criança de engasgos e realizou partos em patrulhamento de rua.

Em sua carreira policial sempre foi íntegro, reto e disciplinado. Um policial modelar e sempre prezou pela defesa e proteção da sociedade.

Relata o policial que a maior decepção que teve na vida foi ser acusado de um crime que não participou ou cometeu. A lamentável chacina do Curió, destruiu sua vida. Primeiro porque foi acusado injustamente. Segundo, tornou-se dependente de medicamentos de tarjem preta, eis que enfrentou o cárcere por quase um ano.

Conta o policial que ser preso porque deve é uma coisa. E ser preso sem nada dever, é o pior dos calvários. Toda vez que lembra dos tormentos do cárcere chora.

A Controladoria Geral de Disciplina, órgão rigorosíssimo, instaurou um processo disciplinar contra o policial Amâncio, vindo a absolvê-lo, porque concluiu que este era verdadeiramente inocente.

Referente ao tribunal do júri, Amâncio se sente tranquilo e confia que a justiça se fará, reconhecendo sua inocência mais uma vez.

E conclui: Deus que tudo sabe é tudo ver, há de me conceder a graça da absolvição, porque sabe da minha inocência.


Fonte: Morada Nova Notícias

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