segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Mulher que transmitiu o próprio assassinato disse que mãe foi sequestrada e que teve casa invadida após mortes de PMs

Mais de dez pessoas teriam invadido a casa da mãe de Ágata Ayanne depois que o irmão dela, Alex, teria matado dois policiais militares. Ao todo, oito pessoas morreram em menos de 24 horas, em Pernambuco.



Ágata Ayanne da Silva, de 30 anos, foi uma das vítimas da sequência de oito mortes — Foto: Reprodução/Redes sociais


A mulher que transmitiu o próprio assassinato no Instagram disse, antes de morrer, que a mãe teve a casa invadida e foi sequestrada "por mais de dez" pessoas. Ela afirmou, ainda, ter ido em delegacias após a morte dos policiais militares Eduardo Roque Barbosa de Santana e Rodolfo José da Silva. Os crimes aconteceram em Camaragibe, no Grande Recife, e, horas depois, Ágata Ayanne e cinco parentes foram assassinados.


Ao todo, oito pessoas morreram em menos de 24 horas. Uma delas foi um dos irmãos de Ágata, Alex da Silva Barbosa, de 33 anos. Segundo o governo de Pernambuco foi ele quem matou os policiais. Criminosos encapuzados mataram a esposa, a mãe e três irmãos do atirador. Depois, ele foi morto durante buscas da PM.


Os PMs tinham ido ao local onde ele estava após uma denúncia de que um homem estava em cima da laje de um imóvel no bairro de Tabatinga "dando tiros para cima em uma comemoração". Alex teria atirado nos policiais e a troca de tiros também deixou uma grávida e um adolescente feridos.

Família assassinada após mortes de PMs


Logo após a morte dos policiais, páginas publicaram informações sobre a ocorrência e, em uma delas, Ágata Ayanne fez comentários demonstrando preocupação com a mãe, Maria José Pereira da Silva. Os PMs morreram por volta das 21h da quinta-feira (14) e, às 2h da sexta-feira (15), Ágata e três irmãos foram mortos.


"Três carros com mais de dez caras invadiram a casa da minha mãe e levaram ela, tomaram o celular da minha mãe, do meu pai e da minha irmã. Atiraram no pneu da moto do meu pai", diz um dos comentários.


Ágata também chegou a pedir ajuda para tentar localizar a mãe. "Alguém aqui poderia me mandar o número de algum repórter? Preciso urgente, pois sequestraram a minha mãe por conta da ocorrência que aconteceu em Tabatinga, e a minha mãe não tem nada a ver", afirma outro comentário.


 

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