Um caminhoneiro morreu, no último domingo (30) após passar quatro dias internado no Instituto Doutor José Frota (IJF). Eneas da Costa Silva, de 39 anos, foi sequestrado no Bairro Canindezinho, em Fortaleza, na última quarta-feira (26), enquanto trabalhava. Eneas, que dirigia o veículo, foi baleado durante troca de tiros da Polícia Militar com os suspeitos do sequestro.
A vítima, inicialmente, foi encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e em seguida transferida para o IJF.
A família de Eneas alega que houve negligência hospitalar, e a unidade municipal nega ter ocorrido "prática de negligência, imperícia ou imprudência".
"Uma pessoa ser sequestrada, você passa a informação para a polícia e a polícia atira, só mata o refém. E é jogado no IJF por dois dias. Depois de dois dias, é que foram atender praticamente e ele já não tinha mais jeito. Ele entrou só com um ferimento de bala, depois de dois dias descobriram que ele tinha mais um ferimento. Isso é um descaso muito grande", relata Denise Gomes, esposa da vítima.
Em nota à reportagem do Diário do Nordeste, o IJF informa que foram realizados todos os esforços para a devida assistência do paciente.







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