segunda-feira, 22 de julho de 2024

PMs são presos por integrar grupo suspeito de homicídios, extorsões e tráfico de drogas, em Fortaleza



Segundo a investigação, as ações criminosas dos PMs acarretaram na morte de outros policiais


Quatro policiais militares foram presos nesta segunda-feira (22) por suspeita de integrar um grupo criminoso que cometeu crimes como homicídios, extorsões, tráfico de drogas e comércio ilegal de arma de fogo na região do Grande Pirambu, em Fortaleza


De acordo com a Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD), o grupo criminoso dos PMs presos é composto por agentes da segurança pública.


Os suspeitos estavam envolvidos com extorsões, tráfico de drogas e comércio ilegal de armas, o que resultou em confrontos com outros grupos criminosos


Entre os meses de fevereiro e maio de 2024, o grupo criminoso matou suspeitos de cometer crimes na região do Grande Pirambu e, conforme a CGD, as ações criminosas dos PMs acarretaram a morte de outros policiais.


Além da prisão dos suspeitos, a operação da CGD cumpriu sete mandados de busca e apreensão. O objetivo da operação, realizada em parceria com a Polícia Civil, é desarticular o grupo criminoso


Mortes de PMs


Entre fevereiro e maio, período citado pelo órgão de disciplina, dois policiais militares foram mortos na região do Pirambu:


O soldado Bruno Lopes Marques, de 27 anos, morto a tiros em um bar no mês de fevereiro;


O cabo José Heliomar Adriano de Souza Filho, de 42 anos, que foi morto a tiros em frente a uma viatura da Polícia Militar no mês de maio


Quando foi morto, em maio, Heliomar estava sendo investigado pela CGD e havia sido afastado das funções de policial pela participação em um grupo criminoso formado por PMs.


Em fevereiro, após a morte do soldado Bruno Lopes Marques, o grupo teria matado dois homens e baleado um terceiro como represália à morte de Bruno


Dois dias depois do duplo homicídio, Heliomar e outros quatro policiais militares teriam ido a uma comunidade no Pirambu com o intuito de assassinar indivíduos pertencentes a uma facção criminosa, também como represália à morte de Bruno.


Contudo, ao entrar na comunidade, Heliomar e os outros quatro agentes de folga foram surpreendidos e lesionados pelos criminosos armados. Eles receberam atendimento médico e, já no hospital, um deles foi preso por suspeita de chefiar uma organização criminosa formada por PMs


G1

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