quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Familiares e advogado de chefe do tráfico de drogas são absolvidos de integrar quadrilha no Ceará



Francisco Talvane Teixeira era apontado como o chefe do tráfico de drogas em Itapipoca e região, no Interior do Estado, e foi executado a tiros
na frente dos seus advogados, na saída de um restaurante no bairro Cidade 2000, em Fortaleza


Familiares e o advogado de Francisco Talvane Teixeira estão entre 11 pessoas absolvidas pela Justiça Estadual das acusações de integrar uma organização criminosa e de realizar lavagem de dinheiro. Talvane era apontado como o chefe do tráfico de drogas em Itapipoca e região, no Interior do Ceará, e foi assassinado na frente dos seus advogados, em um restaurante em Fortaleza, em abril de 2019.


A Vara de Delitos de Organizações Criminosas julgou improcedente, no último dia 2 de outubro, a denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE) e absolveu Aldenir Lima Nunes, Elísio Rodrigues Pelúcio, Francisco Natanael Oliveira, Francisco Talvane Teixeira Júnior, Maria Ivonete Marques Pires, Maria Lourdes Ferreira Teixeira, Marcílio Pires de Sousa, Pulo Cauby Batista Lima, Paulo Cauby Batista Lima Júnior, Pedro Severo Holanda Neto e Reginaldo dos Santos Cândido. A Justiça Estadual também expediu alvará de soltura para Marcílio de Sousa, o único réu alvo de mandado de prisão no processo criminal.


Entre os réus absolvidos, estão a esposa e o filho de Talvane Teixeira, Maria Lourdes Ferreira Teixeira e Francisco Talvane Teixeira Júnior, respectivamente; e o advogado de Talvane e o filho, Paulo Cauby Batista Lima e Paulo Cauby Batista Lima Júnior.


A Justiça concluiu que faltaram provas para condenar os réus por organização criminosa: "As interceptações telefônicas e os dados extraídos dos celulares, embora contenham diálogos que possam sugerir a prática de alguns atos ilícitos, não fornecem provas suficientes para demonstrar a existência de uma organização criminosa. A mera menção a atividades criminosas isoladas não é, por si só, indicativa de que os réus faziam parte de um grupo criminoso estruturado e com divisão de tarefas".


Fonte: DIário do Nordeste

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