Os pacientes do Hospital Regional Norte (HRN), unidade da Secretaria da Saúde (Sesa), em Sobral, foram surpreendidos com forró e outros ritmos musicais tocados ao som da sanfona nesta quarta-feira (22). A ação de humanização foi conduzida pelo interno de medicina do HRN, Mickael Itallo. Ele, que toca o instrumento desde os 15 anos, aproveitou para unir a paixão pela música com a profissão.
“Tivemos o aniversário surpresa de uma paciente na clínica pediátrica e depois outro na UTI. Fui convidado para ir aos leitos tocar para os pacientes e rodamos o hospital quase todo”, destaca. Itallo lembra que não é a primeira vez que ele toca sanfona para os pacientes. Já houve outra oportunidade, em Fortaleza, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde estava acompanhando um familiar.
Festa surpresa celebra o aniversário de 14 anos de paciente internada no Hospital Regional Norte
A surpresa e a alegria eram visíveis nas expressões de Thamires Silva ao ouvir o “parabéns para você” tocado ao som da sanfona e cantado pela equipe da clínica pediátrica do Hospital Regional Norte (HRN), unidade da Secretaria da Saúde (Sesa), em Sobral, onde a menina está internada. Thamires, que adora celebrações, comemorou seu 14º aniversário na terça-feira, 21, ao som do forró, seu ritmo favorito.
“Foi maravilhoso. Não tenho nem palavras para agradecer. Minha filha se sente sempre tão excluída por ter diabetes e outros problemas de saúde e hoje ela pôde se divertir”, conta a mãe da menina, a segurança Joana Ximenes, 39. Thamires recebeu de presente da equipe um vestido novo para a festa e ainda comeu um bolo fit especialmente preparado para ela. A adolescente mora em Reriutaba, a 70 km de Sobral, e precisou se internar no HRN para tratar complicações da diabetes tipo 1.
A coordenadora de enfermagem da clínica pediátrica do HRN, Izaura Xavier, ressalta a importância das ações de humanização para a recuperação dos pacientes. “Promovemos essas ações de humanização para amenizar o sofrimento dessas crianças em virtude da internação. Esses momentos ajudam na recuperação e são importantes também no processo de aceitação do tratamento”, avalia.
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