segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

A cirurgia robótica é um método inovador que permite ao médico realizar operações complexas com mais flexibilidade



Dois pacientes serão submetidos a uma cirurgia robótica de cabeça e pescoço, em fevereiro, no Ceará. Serão os primeiros procedimentos realizados no Estado. Ambos
os pacientes têm 30 anos: uma mulher e um homem que já tiveram câncer de tireoide previamente e hoje, possuem metástase cervical lateral. Se a cirurgia fosse feita da forma convencional, a cicatriz se estenderia por toda a lateral do pescoço. Já a cirurgia robótica deixará apenas uma pequena marca escondida na linha do cabelo, atrás da orelha.


A cirurgia robótica é um método inovador que permite ao médico realizar operações complexas com mais flexibilidade e controle de trauma e sangramento do que as técnicas convencionais. Desde que foi introduzida no Brasil, em 2008, mais de 10 mil procedimentos já foram realizados, trazendo avanços significativos para diversas especialidades, incluindo a oncológica de cabeça e pescoço.


Com a utilização de um console computadorizado, o cirurgião comanda instrumentos de alta precisão montados em braços robóticos, o que permite uma atuação minimamente invasiva. Além disso, o aparelho possibilita o acesso a locais dificilmente acessados pelas técnicas abertas convencionais. O sistema de imagem ultra-HD 4k é 3D com zoom de até 4x, reduzindo riscos, acelerando a recuperação do paciente e minimizando o trauma cirúrgico.


Entre os principais benefícios da cirurgia robótica na área de cabeça e pescoço estão os resultados estéticos e funcionais aprimorados; precisão cirúrgica, com movimentos controlados e sem tremores, o que garante maior segurança ao paciente; visão aprimorada, com imagens aumentadas em até 4 vezes e que permitem identificação mais detalhada de estruturas anatômica; e menor trauma e recuperação rápida, o que possibilita redução de dor, menor perda de sangue e menor tempo de internação.


“Com a chegada da cirurgia robótica, podemos fazer o bom uso da tecnologia e realizar procedimentos mais precisos, mais estéticos, reduzindo sequelas e aumentando as chances de cura”, explica o Dr. Bomfim Júnior.

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