terça-feira, 8 de julho de 2025

PMs viram réus por homicidio de empresário

ACUSADOS DE HOMICÍDIO TRIPLAMENTE QUALIFICADO



A 5ª Vara do Júri de Fortaleza  recebeu a denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE)
contra três policiais militares pelo assassinato do empresário Vinícius Cunha Batista, de 47 anos. O crime ocorreu no dia 30 de abril deste ano, enquanto a vítima saía de uma padaria no bairro Luciano Cavalcante. Os PMs estão presos desde o dia 9 de maio e, agora, viram réus.


Na denúncia, o MPCE aponta que o cabo da Polícia Militar do Ceará (PMCE), Rodrigo Aguiar Braga, e os soldados, Rebeca Júlia de Almeida Canuto e Wellington Xavier de Farias, cometeram o crime mediante pagamento de recompensa, com emprego de arma de uso de uso restrito e de modo a dificultar a defesa da vítima.


Além disso, o documento acusa os PMs de integrarem associação criminosa armada destinada à prática de crimes de homicídio mediante pagamento. O mandante do crime ainda não foi identificado.


O Ministério Público pede que o trio seja condenado por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa. A condenação também deve incluir a perda de cargo público e pagamento de indenização à família do empresário no valor de R$ 40,5 mil. 


“A conduta criminosa dos réus, cada um a seu modo, conforme a divisão de tarefas, é justamente o contrário do que se espera de um agente de segurança, que deveria velar pelo cumprimento da lei e ser exemplo entre seus pares e uma referência moral na sociedade”, justifica o órgão. 


O CRIME

O empresário foi executado a tiros no dia em que comemorava o aniversário. O crime ocorreu na Rua Juca Fontenelle, próximo a uma panificadora onde ele estava com duas pessoas.


De acordo com as investigações, os PMs Rodrigo e Wellington foram os executores do homicídio. Eles dispararam ao menos dez vezes contra a vítima, atingida por quatro disparos. Em seguida, fugiram em uma motocicleta se desfizeram das roupas e tênis utilizados no crime. Já a policial militar Rebeca, companheira do soldado Wellington, deu suporte à ação criminosa em um carro. 


(Foto: Reprodução)

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