sexta-feira, 22 de abril de 2022

Da pistolagem à facção: a reconfiguração do crime que chegou a Fortaleza



Há quem pense que a pistolagem acabou no Ceará. Fatos recentes mostram que não. Ela agora é praticada por membros de facções criminosas e tem como alvos quem desafie ou desagrade os bandos. Em determinados casos, funciona como ‘Tribunal do Crime’, onde se decide quem vive e quem morre em conversas por aplicativos. 


“A época sombria na nossa cidade parece ter passado. Observamos agora que as mortes por disputas de terras se reconfiguraram para mortes por disputa de território para o tráfico de drogas”, disse um morador de Jaguaribe, no Interior. 


O popular conta que a última década foi de altos e baixos devido a uma guerra interna, agora protagonizada pelas facções. Ele cita que há cinco anos soube que um matador saiu do Rio Grande do Norte rumo à cidade, com intuito de matar duas pessoas: “Era um adolescente que saiu de táxi e chegou em Jaguaribe. Conseguiu matar um, a outra pessoa escapou”.

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