Um homem de identidade desconhecida foi queimado vivo na noite de quinta-feira (18) pela população da cidade de Jutaí (distante 750 quilômetros de Manaus), que revoltada invadiu o 56ª Distrito Integrado de Policia (DIP) retirou o homem, colocou gasolina nele e ateou fogo em via pública diante de uma população que aplaudia o ato.
Enquanto o corpo era queimado ainda era espancado por várias PESSOAS.
A polícia não teve como conter a fúria do povo. Há informações que tentaram matar também a delegada Mariane Menezes.
O homem havia sido preso havia poucas horas por ter estuprado e assassinado a menina Layla Vitória de 1 ano e 10 meses de idade e depois ter jogado o corpo dela nas águas. O corpo do criminoso queimado ficou em via pública.
Nesta manhã, tropas policiais da Polícia Civil e Militar estão sendo encaminhadas para o município a fim de conter a situação. Ainda não há informações se a delegacia foi incendiada.
Conforme nota da Polícia Civil sobre o ocorrido informou que na quinta-feira a mãe da criança da foi ao DIP e registrou o desaparecimento de sua filha, ocorrido na noite anterior.
Conforme a mãe, a menina desapareceu enquanto dormia em um flutuante no porto de Jutaí. De imediato os policiais iniciaram as investigações. Eles colheram depoimentos e analisaram imagens de câmeras de segurança, o que possibilitou esclarecer o crime.
O autor dos crimes, ao saber que estava sendo investigado, se apresentou espontaneamente à delegacia e confessou que a criança havia sido vítima de estupro e homicídio.
Durante o interrogatório, a população, revoltada com o crime, cercou e invadiu o prédio da delegacia. Apesar dos esforços da Polícia Civil, Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal (GCM), o suspeito foi retirado do local pelos populares e morto em seguida.
De acordo com o delegado geral da Polícia Civil Bruno Fraga as Forças de Segurança já iniciaram as investigações para identificar os responsáveis pelo linchamento. Até o momento não há informações se o corpo da criança fora encontrado.
Uma equipe da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM) foi enviada ao município para reforçar a segurança, por determinação de Bruno Fraga. O secretário de Segurança Pública, coronel Vinícius Almeida, também enviou peritos para auxiliar nas investigações.
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